sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Dificuldade de Aprendizagem de Leitura

A aprendizagem da leitura não é um processo simples. Requer técnicas, amadurecimento e acompanhamento constante. Também não pode ser visto como algo finito ou ser restringido a informações interdisciplinares.
A iniciação na leitura exige da criança uma certa capacidade para perceber as informações que esta tem para lhe passar. No entanto, muitos fatores intervêem no processo de aprendizagem. Eles podem, mesmo, afastar as crianças da leitura ou talvez da própria escola. São barreiras que elas encontram justamente nas áreas que lhes deveriam dar apoio, como a família e a escola.
Sendo a leitura de crucial importância, uma forma de encontro entre o homem e a realidade sócio-cultural, consideramos importante o estudo sobre esses fatores. Dentre os quais, o mais prejudicial é a falta de acesso fácil aos livros e ao direito de aprender a ler garantido, inclusive, pela constituição que nos rege.
Estão presentes no trabalho teorias de estudiosos sobre a leitura e alguns problemas que a cercam.
É preciso frisar que nem todas as dificuldades de aprendizagem estão aqui abordados como, por exemplo, as dificuldades fisiológicas: distúrbios auditivos, visuais, da fala ou emocionais. Posto que o trabalho busca a visão sociológica do problema.
O objetivo do trabalho não se limita a enumeração de fatores dificultosos no processo de aprendizagem da leitura, mas busca também refletir sobre a realidade que gera esses problemas.


ASPECTOS GERAIS

HISTÓRIA DA LEITURA NO BRASIL

No Brasil colônia poucas pessoas tinham acesso à leitura. Somente homens livres possuidores de algum poder, ligados à administração da colônia ou à igreja.
Ainda assim, não se pode dizer que essa leitura permitia que realizassem uma leitura da realidade, já que ela servia apenas aos interesses da metrópole. Sendo proibido questionamentos e modificações por parte da colônia nas informações passadas pela metrópole, a leitura era a-crítica, ou seja, levava apenas à repetição de conhecimentos e informações.
Hoje, apesar de muitas mudanças em nossa história, muitas pessoas continuam excluídas do ato de ler. Os motivos são os mesmos, porém estão revestidos de novas roupagens. Hoje, todos somos livres, iguais perante a lei e a constituição nos garante o direito à educação, porém, o preço dos livros, praticamente, proíbe o acesso da classe pobre às informações neles contidas; o número de analfabetos e o descaso com as bibliotecas e escolas públicas comprovam o desinteresse do governo em educar o povo.
Assim, a nossa história de leitura continua como começou: discriminatória, com conteúdos fora da realidade social e sem nenhum objetivo de mudança ou questionamento. Uma situação que repete os erros do passado e com o mesmo objetivo: manter o poder nas mãos da classe dirigente.

TEORIAS ACERCA DA LEITURA

Várias são as abordagens acerca da leitura, porém, seus estudiosos, possuem uma só conclusão: ler não é simplesmente uma repetição de palavras.
Para LUCKESI (1991, p.121,122), a leitura não deve ser entendida como o costume de devorar informações mecânica e acriticamente, fora do contexto real. Mas sim como um ato que busque a compreensão do mundo e da realidade que nos cerca. Assim o texto, em sua concepção, é o instrumento fundamental e intermediário para a relação homem-realidade.
Segundo VERA IRMA, um texto não é construído para ser simplesmente “assimilado pelo leitor”. Ele deve ser compreendido e interpretado. Para que essa compreensão aconteça é necessário que se trace, antes da leitura, o objetivo do estudo de texto e que o mesmo seja localizado no tempo e no espaço.
PAULO FREIRE (1982), explica que para que a leitura – não só de livros, mas de tudo o que nos cerca – aconteça é preciso que o leitor possua uma postura crítica, refletindo o que está lendo; que ele assuma um debate de idéias com o autor do texto, procurando – como disse VERA IRMA – localizar o texto e o autor no tempo e no espaço da produção sem abdicar de suas opiniões atuais.
Leitura é aprendizagem, assim nos diz BAMBERGER (1987, p. 10). Ela “contribui para o desenvolvimento do intelecto” ao nos colocar em debate crítico com o texto e as idéias do autor.
BACHA (1969, p. 10) afirma que “ler é pensar”, que as crianças precisam ser auxiliadas para interpretarem o que lêem. Esse auxílio, no entanto não implica dizer que o professor ou o livro devem colocar-se acima da criança como detentores da verdade. A interpretação de idéias expressas em um texto é feita de acordo com a vivência do leitor e é importante que isso seja respeitado.
Do ponto de vista de SILVA (1981), a leitura é essencial à vida do ser humano, pois é através dela que o homem se situa no mundo. Ela possibilita a aquisição de diferentes pontos de vista e alargamento de experiências.
Interessante, então, é concluir a complexidade que envolve o ato de ler, pois, ao mesmo tempo em que a leitura de um texto adequa-se a vivência do leitor, ela contribui para expandir essa mesma vivência. Assim, alguém que lê para ter consciência do seu existir como pessoa no seu contexto social, encontra nessa mesma leitura um instrumento de acesso à cultura e de aquisição de experiências.

LEITURA E TELEVISÃO

A vida moderna exige rapidez e objetividade em tudo. Parar alguns instantes, à sombra de uma árvore para ler algumas páginas de um livro pode ser considerado perda de tempo, falta do que fazer. Se quisermos estar bem informados devemos assistir aos jornais, pois, rapidamente, eles nos informam dos principais acontecimentos do mundo.
Se observarmos um pouco, veremos que é justamente essa velocidade, essa pressa em tudo, que anula qualquer reflexão sobre a nossa realidade.
A televisão nos informa sobre tudo, mas ela, por trabalhar de forma tão rápida e ter tanto a dizer, não nos permite analisar as informações. Assim, tudo o que fazemos é aceitar, sem fazermos nenhuma leitura dos fatos. Entenda-se essa leitura como uma análise que fazemos dos fatos à luz de conhecimentos já adquiridos.
No entanto, o maior problema da televisão em relação à leitura, aqui como o ato de ler mesmo, é o fato de ela fazer com que o telespectador sinta-se satisfeito com abordagens superficiais, e, na maioria das vezes, parciais dos assuntos.
Essa pose de autosuficiência que a televisão impõe, prejudica a aproximação entre leitores e livros, aborta a curiosidade e é o principal instrumento de manipulação das massas. O que mais preocupa é que todos sabemos disso, mas nada fazemos para mudar, pois fomos educados desde a infância a confiar nesta fonte.
Por mais cômodo que seja, há certas coisas que a tecnologia não pode nos fornecer. A mais importante delas, segundo RUTH ROCHA (1999, p. 164) é a independência do espírito, que só a leitura desenvolve. Ela traz a vantagem da livre escolha sobre o quê ler e abre espaço para uma confrontação de idéias. BARBOSA (1994, p. 116) nos diz que enquanto a TV se impõe, a leitura se propõe.


LEITURA E FAMÍLIA

A leitura com o fim de socializar o homem começa bem antes da escola, na família. BARBOSA (1994, p. 136) nos diz que “a existência de livros ou mesmo de uma biblioteca na casa em que vive; a constância com que presencia atos de leitura ou escrita realizados pelos pais ou familiares; as oportunidades que teve de ter entre as mãos um livro com o qual aos poucos vai simulando, imitando as atitudes de leitura que observou nos adultos; familiaridade com jornais, revistas, prospectos ou folhetos de propaganda, enfim todo o material impresso que percebe circulando entre a família; a lista de compras feita pela mãe, as anotações de um recado, de um telefonema ou uma carta familiar – todos esses fatores e condições caseiras envolvendo a escrita vão revelando à criança o valor social e as várias funções que a escrita desempenha no cotidiano das pessoas”.
A criança, em seus primeiros anos, tende a imitar os pais. Se eles não lêem, dificilmente seus filhos serão leitores, pois a escola, infelizmente, ainda não sabe lidar com a leitura como deveria e por trás dela, há um coro de vozes mal intencionadas que desestimulam essa prática. No entanto, se os pais incutem nos filhos o gosto pela leitura, dificilmente eles abandonarão este ato.
Mesmo que a criança ainda não saiba ler, decodificar palavras, é importante que os pais estimulem nela o desejo e a curiosidade pela leitura. Eles são suporte básico para aprender a ler.
Percebemos, então, que o processo de aprendizagem da leitura começa na família. Porém, o número de famílias leitoras é resumidissimo. OTTAVIANO DE FIORE (1999, p 120) diz que “nascer numa família de leitores é um acidente biográfico bastante raro no Brasil”.
Para BARBOSA, como já vimos, seria ideal a existência de livros em casa. Porém, as famílias esbarram em um imenso obstáculo: o preço dos livros. Infelizmente, livro custa muito caro no Brasil e o seu valor dobra se levarmos em consideração o poder de compra de nossa população. Isso aumenta a responsabilidade do governo em relação as bibliotecas públicas, pois está nelas a solução para o ingresso das famílias carentes no mundo libertador da leitura.


LEITURA E ESCOLA

Se a família não tem se revelado capaz de estimular a criança para a prática de leitura, alguém precisa fazê-lo. E este alguém é a escola.
Talvez, se a criança já entrasse em sala de aula encantada com o mundo dos livros e da leitura, o trabalho da escola seria mais fácil. Mas a verdade é que ela é a única responsável pela a aproximação livro-leitor. Além de ensinar a ler, decodificar signos, ela precisa formar leitores que gostem de ler.
Mas apesar da sociedade por toda a confiança na escola, esta ainda não conseguiu, de forma satisfatória, corresponder às expectativas. Por muitas vezes, ela tem permanecido na leitura mecanicista, fragmentada e sem nenhuma significação para o estudante.
Ao entrar em sala de aula, a criança passa a enfrentar um mundo de problemas que não começa nela, mas lhe acompanhará e se refletirá por toda sua vida discente.
Ninguém é leitor sem livro. O problema de estrutura e de abandono do governo são co-responsáveis pela AUSÊNCIA DE BIBLIOTECA nas escolas ou mesmo pela AUSÊNCIA DE LIVROS NAS BIBLIOTECAS.
Já vimos que as famílias brasileiras não se preocupam ou não possuem condições de adquirir livros por causa do preço dos mesmos e buscam as bibliotecas para suprir suas necessidades de leitura. Porém, OTTAVIANO DE FIORE nos revela que o auto preço dos livros é causado pela baixas tiragens, enquanto os motivos para estas são: a falta de pontos de vendas (livrarias) e o baixo número de bibliotecas que compram livros.
Ao falarmos em bibliotecas públicas, fica fácil compreender porque elas não compram livros. Se o dinheiro que o governo aplica na educação é pouco, imaginemos o que chega para a manutenção das bibliotecas. Muitas ainda lutam para manter as portas abertas, mesmo com o teto ameaçando desabar. Já as particulares, infelizmente, estão abertas unicamente para um grupo seleto de pessoas.
Assim, querer ensinar às crianças a arte de ler sem lhes oferecer acesso fácil aos livros é impossível. Esse motivo, por si só, já seria demasiadamente responsável pelo insucesso na formação de leitores. Mas o mundo de problemas, em relação à leitura, nas escolas, não para por aí.
Se os pais não são leitores, a criança precisará conviver com algum leitor para se sentir estimulada a esse desafio. Esse alguém, na escola, seria o professor. Mas este, devido a carga horária corrida, baixa remuneração e desrespeito com sua profissão, muitas vezes, não possui energia, condições materiais ou até estímulo para ser um leitor competente. Assim, a criança depara-se com PROFESSORES QUE NÃO LEÊM e que por isso não conseguem abandonar o ENSINO MECANICISTA DO LIVRO DIDÁTICO.
O uso dependente e abusivo do livro didático pelo professor em sala de aula, torna esse instrumento senhor da onisciência e autoridade superior. Isso, por sua vez, inibe as crianças e até mesmo o professor. As crianças se transformam em meros espectadores, enquanto o professor simplesmente repassa as informações.
Esse terrível problema gera outro ainda maior: a NIVELAÇÃO DOS ALUNOS. Como não há uma discussão sensata antes e nem depois da leitura de um texto, o professor fica em estado de cegueira racional achando que seus alunos estão todos no mesmo nível de aprendizagem. Porém, várias pesquisas já demonstraram que isso não é real. Até chegar em sala de aula, a criança é lapidada por seu mundo. O que implica dizer que em uma mesma classe pode haver um aluno que viaja, lê e tem contato com pessoas formadas em nível superior e um outro aluno que passa necessidades básicas, possui pais semi-analfabetos e mantém pouquíssimo contato com o mundo da escrita. Com certeza não podemos concluir que estes alunos aprenderão com a mesma facilidade.
Fica claro, portanto, que a escola tem se revelado mais como um fator de dificuldade na aprendizagem da leitura do que como solução. Assim a incompetência das escolas na formação de leitores e o descaso das famílias em relação à leitura gera uma rixa sem fim entre esses pólos tão importantes. O primordial, no entanto, não é culpar o responsável, mas resolver os problemas.


DIFICULDADES DE LEITURA SOB TRÊS PERSPECTIVAS

Os fatores que dificultam a leitura podem ainda ser vistos sob três perspectivas: social, política e econômica.
Dentro da perspectiva social encaixa-se a escola, a família e a sociedade. Já vimos nas duas primeiras os fatores que dificultam a aprendizagem da leitura. O fator problemático que atua na sociedade é basicamente a conhecida exclusão. Uma exclusão silenciosa, mas muito forte.
A Filosofia explica que dentro da sociedade há uma voz unisonora da parte dominante e dirigente que ecoa suas verdades até que elas se tornem verdades absolutas, adotados por todas as classes. Assim, há uma voz que determina quem deve ter acesso à leitura e quem não precisa dela pelo fato de o serviço braçal não exigir educação.
Isto afasta mais ainda as crianças pobres da leitura. Se a sociedade marginaliza essa criança e determina o seu fracasso futuro é praticamente improvável que ela se aproxime do mundo das letras e se o fizer, será de maneira superficial.
Ao vermos os fatores de dificuldade sob a perspectiva política, percebemos que algo ruim sempre pode ficar pior.
O problema que permeia a relação governo-leitura é no mínimo revoltante. Se levarmos em conta que os governantes fazem parte do topo da classe dominante e dirigente, o motivo para nos preocuparmos é bem maior do que pensávamos.
GUIOMAR DE GRAMMONT (1999, p.71) aborda muito bem o fato de que ler não faz bem. “A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram”.
O governo permite, e até ensina, que existem pessoas que fazem parte de uma realidade inferior. O que ele simplesmente não quer é que essas pessoas deixem de achar que passam necessidades básicas por não terem competência suficiente para se sobressair em nosso mundo capitalista, e percebam os reais motivos que as mantêm nessa realidade inferior e marginalizada.
O que deveria ser de todos e para todos, a leitura, é restrito, apadrinhado pelo próprio sistema governamental do nosso país. A minoria, a elite, que não querendo ver a realidade sendo discutida, opinada por todos, cria e sustenta fatores que dificultam a aprendizagem de leitura.
Se o governo desse condições (e ele pode dá-la) para que o povo brasileiro tivesse acesso fácil a livros, permitindo, assim, a conscientização sobre as molas que realmente regem a sociedade, ele estaria se auto-destruindo. Assim, é mais proveitoso para ele que o acesso a esses instrumentos da libertação continuem restritos ou mesmo, que os livros que cheguem às crianças através do MEC não sejam capazes de conscientizá-las politicamente.
O interessante neste trabalho foi descobrir que a perspectiva econômica, indicada pela maior parte da sociedade como culpada, não é tão decisiva para o fracasso da leitura no Brasil. BAMBERGER nos explica isso, dizendo que as desvantagens econômicas podem ser superadas se a escola e a comunidade em geral garante meios para que a criança ingresse na leitura.
Estar em, uma classe social superior não implica necessariamente afirmar que a criança será uma leitora, pois vimos que há muito mais por trás desse processo: influência dos pais, capacidade de aprendizagem, interesse, etc...
Sendo assim, nos alivia saber que a capacidade para a aprendizagem da leitura não está condicionada totalmente à classe social. Mas é preciso compreender que a leitura é usada como instrumento de manipulação do poder e passarmos para os novos leitores a responsabilidade de uma mudança nesse quadro.


CONLUSÃO

Ao pesquisar sobre o tema deste trabalho, vários fatores nos entristecem, mas como vimos, o desestímulo é o principal fator do fracasso.
A importância da leitura foi ressaltada sob vários aspectos e só comprovou a sua essencialidade no complexo processo de socialização do homem. Conforme SILVA,(1981) a leitura é um instrumento de acesso à cultura e de aquisição de experiência.
Ler, para todos os autores aqui citados, é muito mais que decodificar palavras. É entrar em contato profundo com a realidade que nos envolve e nos sentirmos estimulados a pensar em uma mudança na ordem das coisas.
As dificuldades de leitura, aqui analisadas, chegam a interferir de forma parcial ou, total no processo de aprendizagem de qualquer conhecimento por parte da criança. Por isso, é necessário eliminar essas dificuldades tanto no âmbito escolar como familiar, que são o berço da aprendizagem. Para que isso se concretize, é necessário muito mais que campanha publicitária e distribuição de livros. É preciso real interesse, é preciso compromisso por parte dos leitores já conscientes de sua função no mundo.
Em tudo isso, é necessário também que a escola passe a respeitar as limitações de seus alunos. Nem todos estão preparados para iniciar-se no complexo mundo das letras. O professor não deve forçar a leitura antes que a criança esteja preparada, do contrário ela poderá voltar-se contra os livros e jamais sentir desejo ou prazer nas letras.
O mais importante é tornar a leitura atraente e causar o estímulo nas crianças.
Para EDMIR PERROTI “a cultura do livro e da escrita está ainda distante de ser uma realidade viva, o caminho do estreitamento dos vínculos entre os diferentes espaços de leitura é fundamental: escola, família, biblioteca tem que achar pontos de contato e articulações indispensáveis à formação de leitores”. No entanto, seria muito lógico dizer que também é fundamental o apoio do governo para que a aproximação livro-leitor produza o resultado esperado.
Contudo, a pequenos passos, nossa sociedade está acordando para a importância da leitura e os fatores que a tornam de difícil acesso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACHA, Magdala Lisboa. Desenvolvimento de Leitura na Escola Primária. Rio de Janeiro: Ao livro técnico S/A; 1969- 194p.

BAMBERGER, Richard. Como Incentivar o Hábito de Leitura. 3 ed. São Paulo: Ática; 1987.

PRADO, Jason (org); CONDINI, Paulo (org). Formação do Leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus; 1999- 320p.

KLEIMAN, Ângela. Leitura, Ensino e Pesquisa. 2. ed. Campinas: Pontes; 1996.

ZIMBERMAN, Regina (org) Leitura em Crise na Escola. 11. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto; 1993. 164p.

LUCKESI, Cipriano et al. Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 6. ed. São Paulo: Cortez; 1991.

FREIRE, Paulo. Considerações em torno do ato de leitura, IN: Ação Cultural para a Liberdade. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1982- p. 9-12.

SILVA, Ezequiel Teodoro da. O Ato de Ler: Fundamentos Psicológicos para uma Nova Pedagogia de Leitura. São Paulo: Cortez / Autores Associados, 1981.
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Texto escrito em 2002

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